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domingo, 27 de janeiro de 2013

Natação para bebes






Prós e contras da natação para bebês
Com apenas 3 meses, o bebê mergulha na piscina, bate pernas e bracinhos e, com a ajuda da mãe ou de um professor, vem à tona, sem engolir água. Esta é a idade em que escolas de natação recebem bebês para aulas individuais de 30 minutos em média. A idéia é estimular o desenvolvimento psicomotor do bebê e, ao mesmo tempo, ensiná-lo a respirar.
"Quanto mais cedo o bebê começa a natação, mais relaxado ele ficará na água porque mais nítidas serão suas lembranças de sua vida uterina, quando ele vivia satisfeito num mundo aquático e quentinho. A aula de natação, adaptada para bebês, é afetiva e deve ter sempre a participação da mãe", diz a professora Ana Claudia Aragão, coordenadora de natação.
A proposta é polêmica. Maria da Gloria Carvalho, por exemplo, tirou a sua filha de 7 meses da natação após duas otites consecutivas. Para a professora Ana Claudia, no entanto, os riscos da natação para bebês se referem mais à capacidade dos professores e ao ambiente das aulas do que à própria criança. "A piscina deve ser limpa e quentinha e o professor deve ser especializado", aconselha Maria da Glória.
Segundo ela, há professores que ficam ansiosos para mostrar aos pais os mergulhos do bebê e acabam fazendo-os mergulhar demais ou ficar tempo demais debaixo d'água. "O bebê só deve mergulhar depois de um mês de natação e, ainda assim, dará um só mergulho por aula", ensina.
SEIS MESES - A veterana campeã brasileira de natação Patrícia Amorim, atualmente coordenadora da natação, não recomenda a natação para bebês menores de 6 meses. "Um bebê de 3 meses tem apenas movimentos reflexos e não enxerga direito. É muito frágil. Não há contra-indicação fisiológica, mas recomendo natação para depois dos 6 meses, quando o bebê já tomou as segundas doses de todas as vacinas e percebe o corpo, além de movimentar a mão. Aí ele já consegue receber algumas informações", diz.
Outro perigo para o bebê de 3 meses é a água da piscina que, por mais cuidada que seja, segundo Patrícia Amorim, sempre vai oferecer algum risco para uma criança tão indefesa. "Eu tenho a maior preocupação com a limpeza das piscinas e sei que mesmo a piscina mais limpa pode ter um cano com ferrugem que afeta a qualidade da água. Um bebê de 3 meses estará sempre sob risco de uma inflamação de ouvido, o que a mãe nem sempre percebe de imediato. Se o bebê fica mergulhando com o ouvido inflamado, piora e sofre muito mais dores", adverte.
A campeã esclarece que bebê algum aprende a nadar antes de 2 anos. Ele apenas se defende nesta idade. Mergulha na água e volta, mas não sabe nadar e pode se afogar se não tiver ajuda. "O mais novo que eu já vi nadar os quatro estilos tinha 3 anos. É raro. A criança só sabe nadar a partir dos 4 ou 5 anos. Vítor, meu filho de 1 ano, não vai todo dia à natação. Agora, que está muito frio, ele não tem ido. Ele faz natação para desenvolver sua capacidade respiratória e psicomotora. Não é para sair nadando. O professor de um bebê de 3 meses não dá uma aula. Dá apenas um banho na criança", comenta.
A professora Luciene Ávila lembra que o estímulo feito durante a aula de natação para bebês de 3 meses pode ser feito pelos pais em casa, numa banheira ou fora da água. "Os benefícios não são tão significativos nesta idade. Podem ser obtidos em casa, sem o desgaste de sair com o bebê de casa, muitas vezes no frio, para uma aula de natação", diz.
Já a pediatra Anayr Rocha Campos acha que a natação é altamente benéfica para crianças alérgicas a partir dos 4 meses. "Para uma criança com alergia diagnosticada, com tendência a bronquite ou a rinite alérgica, a natação é ótima porque ela aprenderá a respirar e vai melhorar da alergia. Para crianças normais, a natação é recomendada a partir dos 6 meses, porque ela já tomou a segunda dose das vacinas. Não há riscos de otites ou infecções. Hoje, sabemos que a natação para bebês é benéfica", afirma.
A professora Marcia Nappo sugere que o pediatra avalie as condições de cada bebê para começar a nadar. "Nós aceitamos crianças a partir de 4 meses, em aulas individuais, sem as mães. Os possíveis problemas de ouvido ficam a critério médico. Se a criança tem tendência a otite, usamos tampão de ouvido. A natação é reconhecidamente benéfica para estimulação sensorial e psicomotora", justifica.
Marcia Nappo derruba outro mito de que a natação no inverno provoca gripes e resfriados. A maioria das mães retira os alunos nesta época, mas, segundo a professora, se o aluno já fazia aula, ocorrerá o contrário. "Como qualquer atleta que interrompe seus exercícios, ele perderá sua resistência e pode até se resfriar", diz.


Parto na água




O que é  o parto na água?

O parto na água consiste no nascimento do bebê com a mãe imersa em água, numa banheira ou piscina. É uma forma de nascer muito antiga. Hieróglifos revelam que os bebês que se tornariam príncipes ou princesas nasciam nas banheiras na Grécia Antiga. Existem também relatos de aborígenes australianos e  ilhas do sul do Japão em que se praticava o parto na água.
O primeiro parto na água relatado na literatura médica foi realizado num vilarejo na França em 1805 e foi publicado no periódico Annales de la Societé de Medécine Pratique de Montepellie. Uma jovem parturiente permaneceu exaustivamente em trabalho de parto por mais de 48 horas. Após esse período, o seu médico, já não sabendo mais o que fazer, pediu um auxílio de uma parteira local que o orientou a colocá-la numa banheira. Imersa na água, a paciente revigorou suas forças e em pouco tempo deu a luz a um bebê saudável.`

Como é realizado?

A gestante é colocada numa banheira repleta de água morna (a temperatura deve ser mantida entre 36 e 38°C para manter o conforto materno e evitar desidratação ou superaquecimento) durante o trabalho de parto. Geralmente, ela entra na banheira quando o trabalho de parto progride e a dor aumenta. Se ela entrar no início do processo, o trabalho de parto poderá demorar mais ou até ser inibido.
Orientamos, assim, que ela entre após uma dilatação do colo uterino maior que 5 cm e sentindo contrações uterinas freqüentes e intensas (mais de duas a cada 10 minutos). Recomendamos também oferecer livremente água, sucos ou chás para a gestante dentro da água. 

Quais as vantagens para mãe e para o bebê?

A grande vantagem do parto na água não é o nascimento em si do bebê. Mas sim o relaxamento muscular profundo e o alívio da dor que a gestante em trabalho de parto sente ao ficar imersa em água morna. Ele acaba sendo um método natural, não farmacológico, de analgesia (controle da dor) durante o trabalho de parto. O Prof. Michel Odent, médico francês pioneiro e uma das maiores experiências em assistir ao parto na água no Ocidente, chama esse alívio da dor de “aquadural” (substituiria a tradicional anestesia peridural no trabalho de parto).
Ocorre uma sensação de bem estar, relaxamento mental e diminuição da ansiedade, com participação ativa da gestante no processo do nascimento. As parturientes relatam uma experiência muito prazerosa após o nascimento dos bebês na água. Além disso, quando a gestante está imersa na água, ela fica num estado agravitacional relativo (gravidade específica da água=1,0; do corpo humano=0,974) e consequentemente não ocorre alterações na circulação do sangue para a placenta e na oxigenação do bebê com as mudanças de posição materna. Isso proporciona uma grande liberdade de movimentação e de posturas que ela pode adotar dentro da banheira. Fora da água, deve-se evitar a posição deitada de costas por diminuir a pressão arterial da mãe e a oxigenação do bebê no momento do nascimento.
Para o bebê, alguns autores relacionam ao parto na água como uma experiência menos traumática para o recém-nascido, proporcionando menor choque térmico, contato pele a pele imediato com a mãe e uma adaptação mais fácil à vida extra-uterina. Esses fatos são baseados mais em teorias e experiências de profissionais que assistem ao parto na água, devido à escassez de trabalhos científicos nessa área.
Quais os riscos do parto na água?
Os principais riscos atribuídos ao parto na água incluem o risco de infecção para mãe e para o recém-nascido, o risco de hemorragia materna pós-parto, o risco de asfixia neonatal e o risco neonatal de aspiração de água (afogamento). Existem poucos casos descritos na literatura médica dessas complicações.
Nenhum estudo científico conseguiu demonstrar aumento significativo de algum desses riscos com a imersão na água. Em relação à assistência ao parto, as manobras obstétricas extrativas na presença de urgências no momento do nascimento do bebê são dificultadas ou impossibilitadas. Por isso, deve-se evitar assistir ao parto na água de gestantes diabéticas ou com bebês muito grandes (mais de 4 Kg pelo peso fetal estimado ao Ultra-som durante o pré-natal)  Além disso, o sangramento uterino durante a saída da placenta é difícil de ser quantificado na água e por isso a dequitação placentária (retirada da placenta) deve ser realizada fora da água.

O recém-nascido pode se afogar?

Em relação à aspiração de água pelo bebê, alguns casos têm sido relatados na literatura. Em ovelhas, estudos experimentais revelaram que os mecanismos inibitórios que evitam a respiração até o contato com o ar externo podem ser suprimidos com a diminuição sustentada da oxigenação (hipóxia).
Na teoria, portanto, alguns recém-nascidos com hipóxia crônica não diagnosticada poderiam aspirar debaixo d’água. Por isso, a presença de líquido amniótico meconial (o conteúdo intestinal do bebê é eliminado no líquido amniótico e ele é tingido de uma cor esverdeada) e /ou alterações no ritmo de batidas do coração do bebê são uma contra-indicação ao parto na água. Esses estudos têm revelado também que a temperatura ambiente e não o contato com o ar externo seria o principal estímulo para o início espontâneo da respiração do recém-nascido.
A temperatura fetal é em média 0,5 a 1,0 º C maior que a temperatura materna e do líquido amniótico e com o nascimento e a queda de 1 a 2 ° C na temperatura corporal fetal ao entrar em contato com o ar ambiente, haveria estímulo para o início dos movimentos respiratórios. Por isso, no parto na água, é muito importante criarmos um ambiente térmico neutro através da monitorização constante da temperatura da água entre 36 e 38 ° C. Devemos, portanto, averiguar periodicamente o bem estar do feto durante o trabalho de parto para se evitar essa complicação. Qualquer alteração, a gestante deverá ser retirada da banheira.


Sim. Ele também pode entrar na banheira, se desejar; ou participar, junto do profissional que assiste ao parto, do nascimento de seu bebê. Temos auxiliado o pai na retirada do bebê de dentro da água após o nascimento. Assim, ele tem o prazer de ser a primeira pessoa a ter contato com o bebê após a saída do ventre materno.

Qualquer mulher pode ter um parto na água?
Não. Nas seguintes situações, não é aconselhável o parto na água:
• Gravidez de alto risco;
• Parto prematuro (menos que 37 semanas de gestação);
• Evidência de febre materna e/ou infecção não tratada (Herpes, HIV+ ou Hepatite C);
• Sinais de comprometimento do bem estar do bebê dentro do ventre materno;
• Sangramento vaginal excessivo;
• Gestante com cesárea prévia;
• Rotura da bolsa d água com líquido meconial ou sanguinolento;
• Bebê em posições anômalas dentro do ventre (pélvica, por exemplo);
• História prévia de partos muito difíceis devido bebês muito grandes ou bacia materna estreita.


Existe algum tipo de anestesia?
 
A grande vantagem de parir dentro da água é dispensar, na grande maioria das mulheres, a utilização dos métodos farmacológicos de alívio da dor como a analgesia peridural ou drogas opiáceas. Esses métodos podem dificultar o nascimento por interferir na intensidade das contrações uterinas ou promover depressão respiratória no recém-nascido, respectivamente. Entretanto, nada impede que a gestante receba anestesia peridural se as dores não forem aliviadas dentro da água. 

Como é a reabilitação da mãe?

Alguns autores acreditam que, devido ao menor consumo de energia pelo organismo materno na água, a gestante experimenta partos menos laboriosos e têm uma recuperação mais rápida. Além disso, o relaxamento mental e muscular levam à uma aceleração na dilatação do colo uterino e uma progressão mais rápida do parto. Em relação ao períneo, devido ao efeito hidrostático e ao relaxamento da musculatura perineal, ocorre menor incidência de lacerações e/ou edemas. 








sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Hidrobike


Hidrobike melhora o tônus muscular e ajuda a queimar calorias

Tônus muscular e alta perda calórica, sem alteração da temperatura do corpo ou risco de lesões por impacto. Esses são alguns dos benefícios da hidrobike ou spinning aquático, modalidade que surgiu há 10 anos na Itália e vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.
Por ser praticada dentro da piscina, facilita a perda de calor para o meio líquido, diminuindo o estresse térmico. "É uma modalidade prazerosa, porque se percebe menos o esforço e se consegue manter a temperatura do corpo e frequência cardíaca alta por mais tempo.
A hidrobike é uma aula totalmente aeróbica, que melhora a composição corporal e reduz o percentual de gordura. E apesar de não se ter a sensação de estar queimando calorias, por se estar na piscina, em uma aula de 45 minutos o gasto varia de 500 a 800 calorias, a depender do ritmo.
Provoca estímulo ósseo e muscular, fortalecendo os membros inferiores e a cintura. Trabalha principalmente bumbum, coxa, perna e abdome, mas como há exigência da musculatura dos braços pela própria coreografia, acaba exercitando o corpo como um todo.
Outra vantagem da hidrobike é a proteção das articulações. Sem risco de lesões nos joelhos e tornozelos, comuns em quem pedala nas pistas, ela pode ser praticada por pessoas que sofreram alguma lesão ou passaram por cirurgia. Assim como por quem está acima do peso.
A aula de hidrobike é coreografada e há variação de cinco posições, entre sentada, em pé e uma de relaxamento fora da bike. "Tornam mais dinâmica e permite intercalar o trabalho de regiões musculares diferentes.
A hidrobike combina o treinamento do ciclismo com drenagem linfática por conta dos movimentos na água. A combinação das duas ações aumenta a eficiência do exercício.Fator que ajuda na redução da celulite, tornando a hidrobike muito procurada por mulheres, que têm mais propensão a retenção de líquido, já que ajuda a reduzir o inchaço no organismo.
As pedaladas na piscina também amenizam as dores provocadas por varizes, por ativar a circulação sanguínea.
Aula permite cinco posições aos alunos
A aula é realizada com pedaladas em uma bike de aço inox, que permite cinco posições diferentes, que alteram o trabalho em cada grupo muscular e os níveis de velocidade e força, em comparação às marchas da bicicleta convencional. "A pessoa controla a velocidade e sobrecarga, tornando a atividade individualizada, mesmo sendo uma aula coletiva",
A hidrobike não tem ajuste de carga e a pessoa precisa controlar a intensidade da aula na força da perna. "No começo o aluno tende a jogar o corpo de um lado e do outro, sobrecarregando o peso no pé. Pelo fato da bike ser muito leve acaba dando o chamado ‘soquinho’. É essencial travar o quadril, concentrar a força na coxa e contrair o abdome durante a aula".
A sapatilha de silicone é um acessório fundamental para proteger o pé, já que o pedal é de plástico duro.


Tônus muscular e alta perda calórica, sem alteração da temperatura do corpo ou risco de lesões por impacto. Esses são alguns dos benefícios da hidrobike ou spinning aquático, modalidade que surgiu há 10 anos na Itália e vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.
Por ser praticada dentro da piscina, facilita a perda de calor para o meio líquido, diminuindo o estresse térmico. "É uma modalidade prazerosa, porque se percebe menos o esforço e se consegue manter a temperatura do corpo e frequência cardíaca alta por mais tempo.
A hidrobike é uma aula totalmente aeróbica, que melhora a composição corporal e reduz o percentual de gordura. E apesar de não se ter a sensação de estar queimando calorias, por se estar na piscina, em uma aula de 45 minutos o gasto varia de 500 a 800 calorias, a depender do ritmo.
"Provoca estímulo ósseo e muscular, fortalecendo os membros inferiores e a cintura. Trabalha principalmente bumbum, coxa, perna e abdome, mas como há exigência da musculatura dos braços pela própria coreografia, acaba exercitando o corpo como um todo.
Outra vantagem da hidrobike é a proteção das articulações. Sem risco de lesões nos joelhos e tornozelos, comuns em quem pedala nas pistas, ela pode ser praticada por pessoas que sofreram alguma lesão ou passaram por cirurgia. Assim como por quem está acima do peso.
A aula de hidrobike é coreografada e há variação de cinco posições, entre sentada, em pé e uma de relaxamento fora da bike. "Tornam mais dinâmica e permite intercalar o trabalho de regiões musculares diferentes.
A hidrobike combina o treinamento do ciclismo com drenagem linfática por conta dos movimentos na água. "A combinação das duas ações aumenta a eficiência do exercício." Fator que ajuda na redução da celulite, tornando a hidrobike muito procurada por mulheres, que têm mais propensão a retenção de líquido, já que ajuda a reduzir o inchaço no organismo.
As pedaladas na piscina também amenizam as dores provocadas por varizes, por ativar a circulação sanguínea.
Aula permite cinco posições aos alunos
A aula é realizada com pedaladas em uma bike de aço inox, que permite cinco posições diferentes, que alteram o trabalho em cada grupo muscular e os níveis de velocidade e força, em comparação às marchas da bicicleta convencional. "A pessoa controla a velocidade e sobrecarga, tornando a atividade individualizada, mesmo sendo uma aula coletiva",
A hidrobike não tem ajuste de carga e a pessoa precisa controlar a intensidade da aula na força da perna. "No começo o aluno tende a jogar o corpo de um lado e do outro, sobrecarregando o peso no pé. Pelo fato da bike ser muito leve acaba dando o chamado ‘soquinho’. É essencial travar o quadril, concentrar a força na coxa e contrair o abdome durante a aula".
A sapatilha de silicone é um acessório fundamental para proteger o pé, já que o pedal é de plástico duro.



Tônus muscular e alta perda calórica, sem alteração da temperatura do corpo ou risco de lesões por impacto. Esses são alguns dos benefícios da hidrobike ou spinning aquático, modalidade que surgiu há 10 anos na Itália e vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil.
Por ser praticada dentro da piscina, facilita a perda de calor para o meio líquido, diminuindo o estresse térmico. "É uma modalidade prazerosa, porque se percebe menos o esforço e se consegue manter a temperatura do corpo e frequência cardíaca alta por mais tempo.
A hidrobike é uma aula totalmente aeróbica, que melhora a composição corporal e reduz o percentual de gordura. E apesar de não se ter a sensação de estar queimando calorias, por se estar na piscina, em uma aula de 45 minutos o gasto varia de 500 a 800 calorias, a depender do ritmo.
"Provoca estímulo ósseo e muscular, fortalecendo os membros inferiores e a cintura. Trabalha principalmente bumbum, coxa, perna e abdome, mas como há exigência da musculatura dos braços pela própria coreografia, acaba exercitando o corpo como um todo.
Outra vantagem da hidrobike é a proteção das articulações. Sem risco de lesões nos joelhos e tornozelos, comuns em quem pedala nas pistas, ela pode ser praticada por pessoas que sofreram alguma lesão ou passaram por cirurgia. Assim como por quem está acima do peso.
A aula de hidrobike é coreografada e há variação de cinco posições, entre sentada, em pé e uma de relaxamento fora da bike. "Tornam mais dinâmica e permite intercalar o trabalho de regiões musculares diferentes.
A hidrobike combina o treinamento do ciclismo com drenagem linfática por conta dos movimentos na água. "A combinação das duas ações aumenta a eficiência do exercício." Fator que ajuda na redução da celulite, tornando a hidrobike muito procurada por mulheres, que têm mais propensão a retenção de líquido, já que ajuda a reduzir o inchaço no organismo.
As pedaladas na piscina também amenizam as dores provocadas por varizes, por ativar a circulação sanguínea.
Aula permite cinco posições aos alunos
A aula é realizada com pedaladas em uma bike de aço inox, que permite cinco posições diferentes, que alteram o trabalho em cada grupo muscular e os níveis de velocidade e força, em comparação às marchas da bicicleta convencional. "A pessoa controla a velocidade e sobrecarga, tornando a atividade individualizada, mesmo sendo uma aula coletiva",
A hidrobike não tem ajuste de carga e a pessoa precisa controlar a intensidade da aula na força da perna. "No começo o aluno tende a jogar o corpo de um lado e do outro, sobrecarregando o peso no pé. Pelo fato da bike ser muito leve acaba dando o chamado ‘soquinho’. É essencial travar o quadril, concentrar a força na coxa e contrair o abdome durante a aula".
A sapatilha de silicone é um acessório fundamental para proteger o pé, já que o pedal é de plástico duro.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Hidroterapia


Hidroterapia – Prática de Relaxamento dos Músculos



Muitas pessoas buscam a rigidez dos músculos, trabalhando em academias e nos exercícios pesados. Apesar de todo o processo de fortalecimento dos músculos ser muito benéfico, em várias vezes eles precisam ser relaxados, para que não haja problemas no futuro. Por isso, existe uma série de práticas de massagem e respiração que ajudam no relaxamento dos músculos e também contribuem na coordenação motora do nosso corpo.
Uma importante aliada no relaxamento dos músculos é a água. A hidroterapia é um eficaz método aplicado em clínicas da fisioterapia que auxilia não só no relaxamento muscular como também na cura de dores de outra natureza, como o stress. Uma das mais imprescindíveis técnicas desenvolvidas na hidroterapia, utilizada também na fisioterapia (no pilates), é a da bola lisa  que ajuda na musculatura, adequa a posição do tronco e membros e é extremamente relaxante. Não há contraindicação para este exercício, e ele pode ser praticado por pessoas de todas as idades.
Existem outras formas de relaxamento que são feitas fora da água. Nessas, o ambiente é a primeira coisa que deve ser analisada. Procure lugares confortáveis, com luz baixa, silêncio e temperatura média que não interfira no relaxamento muscular. É imprescindível deitar-se em lugares confortáveis, como camas, sofás ou tapetes, e utilizar um travesseiro médio sob a cabeça. A respiração é a técnica mais utilizada e prática para o relaxamento muscular. Em movimentos contínuos de inspiração e expiração, relaxe os ombros e todo o corpo, como braços, pernas e musculatura do rosto. Repita a massagem várias vezes, até se sentir totalmente relaxado.
Além dessa técnica, uma bastante usada é a do relaxamento muscular progressivo, que consiste na contração muscular seguida do relaxamento do mesmo. Nesta prática, o importante é sentir a tensão do corpo e tencionar os músculos o mais forte que puder, para depois relaxá-lo. A massagem é aplicada para diversos grupos musculares do corpo inteiro.

Hidroginástica para gestantes




Modificações Gerais no Organismo Feminino Durante a Gravidez 

No período gestacional, o aumento de cada célula acontece em função do acúmulo de líquidos, sais minerais e muitas outras substâncias.
Aumento líquido ocorre no tecido e os vasos sangüíneos e linfáticos também tem uma considerável alteração de volume (inchaços constantes).
Os tecido cutâneo e subcutâneo (a pele) distendem-se alterando consideravelmente a silhueta feminina.

A musculatura, impregnada de líquido, tem seus ligamentos e tendões afrouxados, os quais se tornam incapazes de funcionar como sustentadores. Todos os movimentos devem ser cuidadosos, pois existe um risco maior de lesões nas articulações.

Os tecidos cartilaginosos e ósseos sofrem também modificações, mais acentuadas, na cartilagem da sínfise púbica, nas articulações sacro-ilíacas e nos discos intervertebrais, que recebem carga aumentada durante todo o processo gravídico. Os ossos estão bem mais frágeis e com seus ligamentos mais frouxos, por isso, não se deve trabalhar com carga exagerada nos exercícios, para não aumentar os riscos de lesões.

O aparelho locomotor apresenta dificuldades devido à diminuição da rigidez do aparelho ligamentoso, o andar da gestante é modificado – passa a andar com os pés para fora, marcha anserina – e ao ficar parada passa a empurrar a barriga para a frente ( “arrebitando o bumbum” ), alterando assim sua postura e fazendo com que sinta dores e desconfortos.
Recomendações do American College of Obstetrician and Ginecologist para exercícios no período gestacional 
- Prescrição médica. Para qualquer atividade física com gestantes são necessárias sempre as prescrições e avaliações médicas, sem isso o profissional estará sujeito a correr risco desnecessários. O médico deverá especificar as atividades que a gestante não deve executar e a intensidade ideal para o trabalho.

- Não objetivar o condicionamento físico, não aumentar a atividade física de antes da gravidez. Não se deve ter como objetivo o aumento do condicionamento físico, pois com a gestante ocorre exatamente o inverso: sua resistência inicial tende a diminuir. O ideal é não aumentar a atividade física ou mantê-la desenvolvida como antes de engravidar (não deixar para começar a fazer exercícios somente ao ficar grávida).

- Realizar exercícios que não levem à fadiga, com duração de no máximo 30 minutos de atividade vigorosa, sempre entre 50% e 70% da capacidade máxima da gestante. Durante a atividade física com as gestantes, o cuidado para não cansá-las é essencial e deve ser uma preocupação constante do profissional; a parte mais “forte” da aula (parte aeróbia) deve ser de no máximo meia hora e a freqüência cardíaca não deve exceder a capacidade média individual de cada aluna.

- Manter a frequência cardíaca até no máximo 140 bpm; cada gestante tem seu limite de batimentos cardíacos prescritos pelo médico, de acordo com seu histórico médico. Algumas devem trabalhar até máximo110 a 120 bpm (as que têm gravidez consideradas de risco: hipertensas, idade avançada, placenta prévia.)

- Evitar o aumento na temperatura corporal (evitando lugares muito quentes e água no máximo a 32 graus no inverno). Durante a atividade física, a temperatura do corpo tende a subir; se o ambiente ou a água estiverem muito quentes poderá ocorrer na gestante uma hipertermia (excesso de calor). Além disso, deve-se evitar roupas muito pesadas ou quentes. Ressalta-se que as diferenças ambientais e climáticas também devem ser levadas em consideração, bem como a época do ano: inverno ou verão. Em São Paulo, por exemplo, a temperatura da água pode ser mais elevada, por volta dos 31 graus no inverno e 29 no verão; já no Nordeste, deve ser mantida em no máximo 28 graus no inverno e 26 no verão.

- Evitar a perda hídrica durante a atividade física (bebendo água antes, durante e após as atividades).

- Realizar as atividades de 2 a 3 vezes por semana, no mínimo, com duração de no máximo 90 minutos.

- Evitar exercícios em gestante que tenham riscos comprovados pelo obstetra responsável. Por isso, a necessidade da prescrição médica já mencionada.

- Parar as atividades assim que a gestante apresentar algum sintoma fora do comum. A gestante deve ser orientada a respeitar seu próprio corpo e acatar a posição do médico com relação às atividades liberadas. Qualquer sintoma incomum ou fora dos padrões normais deve ser imediatamente comunicado pela gestante ao profissional que, se possível, comunicará ao médico dela, senão deve aconselhá-la a fazer essa comunicação imediatamente.

- Manter o ritmo cardíaco monitorado, ou seja, estar sempre controlando a frequência da gestante, através de equipamentos específicos para isso, como o Polar (uma cinta colocada na gestante e que mostrará automaticamente num relógio de pulso os batimentos da mesma durante a atividade física). Caso não possa contar com essa tecnologia, o profissional deve controlar as gestantes pela tomada constante da frequência, pela própria aluna ou pelo Percept Test (observação do rosto da aluna, vendo se está com expressão cansada ou assustada). Temos ainda o Talking Test: por meio de uma ou duas perguntas, o profissional avaliará pela forma da resposta se a gestante está ofegante ou não.


Recomendações importantes no trabalho com gestantes

- Evitar alto impacto, mudanças bruscas de direção e exercícios de duração muito longa.
- Trabalhar o alongamento sem chegar ao limite máximo da resistência.
- Trabalhar o equilíbrio na água de forma lenta e gradativa.
- Evitar elevações da perna à frente e ao lado muito repetitivamente (em função do encurtamento da musculatura do quadríceps).
- Evitar flexões e extensões articulares (frouxidão ligamentar).
- Checar o pulso da gestante a cada 5 minutos, durante atividade cardiovascular.
- Ensinar a forma correta de entrar e sair da água (sempre utilizando a escada).
- Evitar exercícios com muita amplitude articular (respeitar o limite individual).


Síndromes mais comuns

- Síndrome do ligamento redondo (sensação de peso e repuxamento nas laterais da pélvis, aparecendo por alguns dias até que os ligamentos se adaptem ao aumento do volume uterino).

- Síndrome do túnel do carpo (edema que ocasiona o inchaço nos pulsos, provocando formigamento e adormecimento nos membros superiores quando flexionados).

- Diástase do reto abdominal (relaxamento do tecido fibroso que une os dois retos abdominais no centro do abdômen).

- Síndrome de hipotensão na posição supina (compressão da veia cava inferior, diminuindo o retorno venoso, causando náuseas, tonturas e dores de cabeça).

- Hipercifolordose (causada pelo deslocamento do centro de gravidade para a frente e pelo aumento do volume mamário).

- Câimbras (causadas pela diminuição de sais minerais, potássio e cálcio, além de vitaminas A e E, absorvidas pelo bebê).

- Náuseas e refluxo (causados pelo aumento da pressão gastroesofágica e diminuição da resistência do esfíncter).

- Síndrome do plexo braquial (compressão da veia cava, diminuindo o retorno venoso, alterando a frequência cardíaca e ocasionando formigamento dos membros superiores).

- Dor no quadril (a necrose avascular pode ser relacionada com a contração da coluna lombar e consequente irradiação ciática, ou com a própria necrose avascular da cabeça do fêmur).

- Dor nas costas (ocasionadas por diversos fatores, tais como gestações precedentes, peso excessivo, idade, altura e outros vícios posturais).

- Dor nos joelhos (dor na fase anterior do joelho, aumentada pela flexoextensão ou quando fica muito tempo na posição sentada).


Contra-indicações segundo o A.C.O.G

Relativas

Gestantes que, apesar de apresentarem algum sintoma diferenciado, têm a permissão médica para a prática da atividade física, sempre sobre controle médico e cuidados especiais do profissional:

· Hipertensão arterial
· Anemia ou outros distúrbios sanguíneos
· Disfunção tireoidial
· Disritmia cardíaca
· Diabetes
· Obesidade excessiva
· Histórico anterior de vida excessivamente sedentária
· Falta de peso excessiva
· Apresentação pélvica durante o terceiro trimestre
· Placenta prévia
· Infecções generalizadas (garganta, ouvido, gastrointestinais)


Absolutas

Gestantes que não podem realizar atividades físicas de forma alguma, necessitando em alguns casos de repouso total:

· Diagnósticos de placenta prévia sem acompanhamento médico
· Doenças cardíacas graves e em evidência
· Trabalho de parto prematuro
· Histórico de três ou mais abortos espontâneos
· Tromboflebite
· Hipertensão séria
· Ruptura de bolsa e/ou sangramentos
· Falta de controle pré-natal

Alguns sinais e sintomas que indicam a interrupção da atividade física:

- qualquer tipo de dor no peito
- contrações uterinas com intervalo pequeno (20 min.)
- perda de líquido (intenso ou leve)
· vertigens e/ou fraquezas
· dificuldade em respirar
· palpitações e/ou taquicardias contínuas
· inchaços que não diminuem
· dor nos quadris ou no púbis
· dificuldade excessiva em caminhar
· dor nas costas intermitentes ou que não aliviam na água ou em posições confortáveis
· falta ou diminuição nos movimentos do bebê.

O profissional deve orientar a gestante a reconhecer e estar sempre atenta ao aparecimento de qualquer sintoma diferenciado no seu dia-a-dia, sempre comunicando a ocorrência ao médico imediatamente.
Vantagens do trabalho aquático na gestaçãoDurante a gestação a queixa mais comum é a do “corpo pesado”, o que na água é reduzido, fazendo com que as alunas se sintam realizadas durante a execução dos exercícios aquáticos, reforçando o lado psicológico de cada uma.
A flutuação fornece suporte completo a elas, resultando em efeitos que me terra seriam praticamente impossíveis, ou pelo menos desconfortáveis.
A liberdade durante a flutuação ajuda a aumentar a amplitude dos movimentos sem a resistência do atrito, auxiliando a movimentação.
Além disso, com o corpo submerso, o estresse articular também é diminuído, o que deve ser levado em consideração na execução dos exercícios de alongamento.
O trabalho aquático produz ainda uma menor incidência de varizes, um controle maior sobre a frequência cardíaca materna e fetal, um aumento na diurese diminuindo a formação de edemas, um controle sobre o aumento de peso, o aumento da resistência muscular, um controle postural acentuado e a melhoria na sociabilizarão e auto-imagem.
Desvantagens do trabalho aquáticoOs benefícios superam em muito as desvantagens, porém devem ser citados para que os profissionais tenham uma maior noção do gruo especial que têm em suas mãos.
Deve citar:
· A dificuldade na fixação e no isolamento dos movimentos.
· A ansiedade causada em pessoas com medo da água.
· As repetidas saídas da piscina em função do aumento da diurese.
Efeitos terapêuticos da água 
Quanto à dor e aos edemas
A água relativamente aquecida reduz a sensibilidade das terminações nervosas sensitivas, proporcionando a diminuição da dor e, pela ação da pressão hidrostática a diminuição de edemas.

Quanto à musculatura
A partir do aquecimento muscular, ocorre a diminuição do tônus muscular, favorecendo o relaxamento e a diminuição dos espasmos musculares, além do alongamento muscular, fortalecendo e aumentando a resistência muscular.

Quanto à articulação
Facilita a mobilidade e a manutenção da amplitude articular com menor esforço.

Quanto ao equilíbrio e esquema corporal
Utilizando-se as propriedades físicas da água, é favorecido o equilíbrio, a recuperação e a conscientização corporal.

Quanto à reeducação da marcha
A relação entre profundidade e descarga de peso corporal favorece a etapa de suporte de peso na reeducação da marcha (alterada pela modificação pélvica). Quanto mais profunda a água, menor a descarga do peso corporal sobre os membros inferiores.

Os trimestres gestacionais

Primeiro trimestre – “ajustamento”

Confirmada a gravidez, aparecem outros sentimentos como: aceitação ou rejeição do bebê; capacidade ou não de levar a gravidez à frente; dúvidas; aumento da necessidade de atenção e carinho: repressão e identificação com o feto; oscilações de humor como esforço de adaptação à nova realidade; desejos e vontades; acentuada languidez e fadiga; intumescimento dos mamilos e micção mais frequente; além do aumento do apetite.
Devido à influência dos hormônios, é comum no início da gravidez a eliminação das enxaquecas em gestantes que apresentavam, antes de engravidar, esse tipo de problema.
As náuseas e os vômitos apresentados nesse período não têm uma causa específica, embora sua origem possa ser psicológica e/ou física.




Segundo trimestre – “bons momentos”

Geralmente é o período mais estável no que diz respeito ao lado emocional, principalmente por haver uma participação mais ativa do marido (em função de serem percebidos os primeiros movimentos fetais, pois o bebê pesa aproximadamente 35 gramas e mede mais ou menos 10 cm).
Nesse período, podem aparecer alterações na sexualidade, com diminuição da libido (alterações morfológicas, rejeição ao marido, proteção ao feto e fatores culturais) ou aumento da libido (congestão pélvica, necessidade de maior proximidade do parceiro e necessidade de firmar-se sexualmente como a mesma mulher de antes). O medo da irreversibilidade (volta à antiga forma) é constante, além da introversão e passividade.
Como sintomas físicos, apresentam-se as náuseas e vômitos, de forma mais espaçada, e os sintomas de pressão no baixo ventre, além de azia e ventosidade mais frequente: hemorroidas e varizes também aparecem habitualmente.

Terceiro trimestre – “expectativa”

Neste período, a proximidade do parto e mudanças na rotina provocam na mulher os sentimentos de ambivalência, tais como ter o filho logo ou prolongar a gravidez, medo da própria morte ou a do bebê, ter leite em pouca quantidade ou não tê-lo, alterações no tamanho da vagina, tê-lo mal formado ou doente; fantasias e sonhos completados por informações alarmistas e a falta de apoio psicológico atuam no processo emocional da dor.
Aparecem os sentimentos de ciúme ou rivalidade na relação com o marido, preferência pelo sexo feminino ou masculino.
Nesse período, ocorre o “encaixe” do bebê e as contrações uterinas apresentam-se de forma mais constante.
A ansiedade é aliviada com o planejamento e preparação para o parto e a participação do marido tem um papel importantíssimo, bem como a participação em cursos de preparação para o parto.
Algumas dores na região inferior das costas (lombar) e, às vezes, próxima ao glúteo, com reflexo nas pernas (ciática), são comuns nesse último período, pelo aumento excessivo do peso, alterações posturais e, às vezes, psicologicamente falando, pela ansiedade final.

Respirações mais importantes a serem trabalhadas
· Respiração torácica: É utilizada somente para conscientização corporal e dos padrões respiratórios das alunas. Deve ser praticada com pouca intensidade, se possível, intercalada com outro tipo de respiração
Técnica respiratória – inspirar pelo nariz lentamente, procurando expandir o tórax, e expirar lentamente pela boca, como se estivesse assoprando uma vela.
· Respiração abdominal diafragmática: Deve ser realizada constantemente, pois favorece a descida do diafragma, aliviando prisões de ventre, melhorando a oxigenação sanguínea e, principalmente, proporcionando um relaxamento total.
Técnica respiratória – inspirar pelo nariz de forma gradual e profunda, dilatando o abdômen, como se fosso uma grande bexiga; espirara pela boca, sentindo o abdômen esvaziar
· Respiração de bloqueio: Só deve ser praticada a partir do início do quarto mês até o início do nono mês, interrompendo caso ocorram possíveis dilatações de colo ou contrações esporádicas.
Técnica respiratória – inspirar profundamente pelo nariz, realizando a respiração diafragmática; flexionar o pescoço, trazendo o queixo próximo à região peitoral, e expandir e contrair o abdômen como ser o ar fosse sair pela vagina. Lembrar sempre de forçar o diafragma a descer.
Nadar Durante A Gravidez 
Os bebês, mesmo ainda no útero materno, ouvem os diálogos dos pais e aprendem muitas coisas. Por isso, se os pais vivem sempre em harmonia, trocando palavras de afeto, esperança e amor com certeza nascerá uma criança sadia e de boa índole conforme o desejo deles. Num lar de ambiente harmonioso e estimulado, crescem bons filhos.

Durante os nove meses de gravidez, a mulher passa por uma série de modificações físicas, orgânicas e psicológicas. Que a torna diferente em todos os sentidos com necessidades e interesses voltados a esta importante fase de sua vida.
A Natação e a Hidrogestante (ginástica na água para gestante), são as atividades mais indicadas para atendê-las. Por serem realizadas no meio liquido, o corpo receberá inúmeros benefícios advindos das propriedades da água, o que muitas vezes amenizará alguns incômodos comuns na gravidez (dores lombares, prisão de ventre, inchaço e outros).

Essas atividades são indicadas apenas para as gestantes que tenham uma gestação ocorrendo dentro das normalidades, podendo ser realizadas até nos dias bem próximos do parto. É de suma importância o médico (Obstetra), liberá-la para as atividades.
Exercitando-se na água a gestante se sentirá bastante segura, uma vez que estará evitando o risco de queda e de impactos acentuados. O corpo poderá ser trabalhado por inteiro com uma variedade enorme de exercícios e praticamente sem perigo de lesões.
Os benefícios trazidos pela prática da Natação ou a Hidrogestante, durante a gestação são muitos. Podendo destacar os mais importantes:

· Alívio de dores nas costas (tensão);
· Redução do edema de membros;
· Melhora a auto-estima;
· Relaxamento e massagem do corpo;
· Mantém e condicionamento físico durante a gestação, com diminuição da dor;
· Fortalece a musculatura postural, fazendo com que o peso corporal seja aliviado e melhor suportado. Dessa forma tornando a Cifolordose compensatória menos acentuada, melhorando a postura e enorme sensação de bem-estar;

Um aspecto importante para a gestante e a preparação das mamas para a amamentação que deve começar antes do bebê nascer. Aconselhando-se com o médico, e o melhor caminho. Uma pequena exposição das mamas ao sol, até as 9:00h., por no máximo 10 minutos, ajuda a preparar os mamilos para as mamadas, prevenindo contra fissuras.

Caso a gestante saiba nadar o professor deverá após o aquecimento, adotar o estilo Crawl e Costas, com exceção do Borboleta. O Clássico só na posição de Costas. Evitar mergulho da borda da piscina, pois são contra-indicados. Um dos aspectos mais positivos desta modalidade é permitir a participação do companheiro na aula, incentivando e estimulando a realização dos movimentos, que devera durara no máximo 45 minutos. Dele depende também o bem nascer da criança, fruto do bem estar da mãe. Podemos chamar então nosso trabalho de exercício para a vida que virá. Sofre transformação no corpo e na mente de um modo geral. Foi-se o tempo em que a gravidez era vista como uma doença, proibindo e marginalizando a mulher. Atualmente, ela não só continua com sua rotina diária, como também se prepara para receber o seu bebê. A estética já não é mais esquecida, daí uma força de vontade muito grande para mantê-la.

Com benefícios já comprovados a atividade física passa a ter grande valor para a saúde de gestante e do bebê.

Para a gestante, ser ativa é sinônimo de saúde. Os exercícios diminuem os efeitos de alguns transtornos e beneficiam também o bebê com melhor nutrição e oxigenação. Movimentar-se ajuda ainda na preparação para o parto. O simples fato de estar dentro d’água, permite que a ação da gravidade atue de forma bem intensa.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Hidroginastica



Hidroginástica para gestante
Hidroginástica para Gestante
Através de nossa História, toda a literatura que recomenda “exercícios” durante a gestação é sempre baseada no “senso comum”

Pesquisas, quando realizadas, nunca concluem exatamente o que ocorre durante o período gestacional, pois nem médicos, nem pesquisadores, nem as próprias gestantes querem correr qualquer tipo de risco.
Infelizmente, nenhum padrão de exercícios foi propriamente desenvolvido para gestantes, e alguns trabalhos domésticos são extremamente mais árduos do que uma atividades físicas bem orientadas.

Se, por um lado, a comunidade médica falha em pesquisas concretas e estabelece programas pré-natais com base puramente científicas, por outro lado os defensores ferrenhos do esporte promovem programas específicos desprovidos de bases científicas, de avaliações clínicas e supervisão médica.

Há varias discussões, em torno da conveniência, ou não, da prática de atividades físicas durante a gravidez e várias restrições.

A única certeza é a de que nós profissionais, devemos proporcionar a elas uma atividade física agradável e segura, respeitando a individualidade de cada gestante e, principalmente, obedecendo a regras básicas de bom senso.

Temos que ter em mente todo o processo que acontece durante a gestação e que provoca profundas alterações metabólicas e hormonais, modificando respostas às atividades físicas.
Mudanças no Organismo 
São várias as modificações anatômicas que ocorrem durante o período gestacional, modificações estas que devemos levar em conta para efetuarmos qualquer atividade física na gestante.

A parede abdominal é a primeira a sentir as modificações : o útero tem seu eixo vertical e exige dela uma sustentação total, deslocando o centro de gravidade da mulher, o que resulta em uma rotação pélvica e uma progressiva lordose lombar.
A estabilidade acontece através de um trabalho maior da musculatura e ligamentos da coluna vertebral. À medida que o volume da barriga aumenta, mais a postura da gestante se modifica. Com a barriga aumentada, para não cair para a frente, ela força o glúteo para trás – “arrebitando o bumbum” - , o que ocasiona dores e desconfortos nas costas e na região lombar. Em algumas gestantes, existe uma separação nos músculos do abdômen, indo metade para cada lado, formando um “vergão” ou linha no meio do abdômen. Esses “vergões” podem ter coloração que varia do vermelho ao azulado, dependendo de cada tipo de pele.

A cintura pélvica (o quadril) tem sua mobilidade articular aumentada em aproximadamente 60%, pois seus ossos, unidos por fibrocartilagens, sofrem diretamente a ação da relaxina (hormônio produzido para afrouxar os ligamentos pélvicos). O quadril aumenta seu tamanho para ampliar o espaço e abrigar o bebê e a gestante para andar tem que voltar os pés para fora – Marcha Anserina (andar de pata).

O diafragma (músculo responsável pela atividade respiratória) fica pressionado pelo aumento uterino, dificultando a respiração da gestante. O aumento da barriga dificulta a respiração e a própria Natureza se encarrega de acertar isso, passando a gestante a respirar mais no peito do que no abdômen, no final da gestação. A respiração abdominal deve ser treinada para se ter os músculos do abdômen fortalecidos, oxigenando também o bebê e realizando o trabalho de relaxamento.

O estômago tem eixo alterado de vertical para horizontal, tornando o processo digestivo alterado e mantendo por mais tempo a presença de enzimas digestivas. Durante a gravidez, o estômago desloca-se para cima e para trás, para poder dar espaço para o bebê; isso ocasiona bastante mal-estar às gestantes, e para que sintam algum alívio devem comer pouco e várias vezes ao dia, além de evitar alimentos ácidos, fortes e condimentados, que possam dificultar ou tornar a digestão mais demorada.

As glândulas mamárias têm seu volume aumentado, ocasionando uma maior solicitação dos músculos dorsais e peitorais, além de uma flexão anterior da coluna cervical aumentada. Com os seios aumentados pela presença do leite, além de mudanças na postura, existe um desconforto em manter posições por muito tempo. Por exemplo, ficar muito tempo em pé ou sentada causa grande desconforto algumas vezes. Para que isso seja aliviado, deve-se alternar posturas e sempre que possível alongar-se ou simplesmente espreguiçar-se.

Alterações metabólicas mais apresentadas no período gestacional

- Aumento no metabolismo basal (uma pessoa não grávida te em repouso, descansada, seus batimentos cardíacos estabelecidos entre 70 e 80 por minuto; já a gestante, os tem, em repouso, por volta de 80 e 90 em média. Isso já mostra que ela está em freqüente estado de “exercício”, tendo todo o seu metabolismo alterado. Por isso, o cuidado deve ser intenso com relação à freqüência cardíaca durante a atividade física, seja ela qual for, não deixando exceder nunca os 140 bpm).

- Aquisição de gorduras (o ganho de gordura é um fator diferenciado para cada mulher, dependendo da tendência anterior, da dieta seguida, dos alimentos ingeridos, mas sempre vai existir. O ideal, segundo os médicos, é adquirir no máximo 10 quilos durante os nove meses, se possível, menos de um quilo por mês.

- Retenção hídrica e de sais minerai (os rins, devido a sua localização próximo ao diafragma, curvam-se para a frente durante a inspiração – pegar o ar – e voltam ao normal durante a expiração – soltar o ar. Esses movimentos estimulam a eliminação da urina. Esses órgãos sofrem profundas modificações, de modo que essa eliminação fica alterada. Se a urina não for totalmente eliminada, podem ocorrer os edemas – inchaços – que tanto incomodam a mulher).

- Aumento do consumo de oxigênio (com a gravidez, o consumo de ar é aumentado em função de ele estar sendo também absorvido pelo bebê, por isso e também pela respiração, a gestante está sempre muito cansada).

- Aumento do débito cardíaco, pois uma parte está dirigida a tecidos não musculares. Com isso, as taquicardias e a mudança nos batimentos cardíacos são uma constante.

- Declínio da atividade do trato gastrointestinal (é muito comum nas gestantes as queixas sobre dificuldade no evacuar, presença de gases e regurgitamento após as refeições; isso acontece pela alteração na posição dos intestinos, que ficam muito “apertados” com o aumento do volume da barriga).

- Resistência periférica diminuída (a circulação também é profundamente alterada pelo aumento do volume uterino, além da circulação estar sendo mais solicitada para alimentação e necessidades básicas do bebê).

- Taquicardia acima de 100 bpm, exatamente em função do aumento do débito cardíaco.

- Alterações no sistema endócrino (aumento na produção de resíduos, intolerância ao calor, instabilidade emocional). A disfunção nos hormônios faz com que a gestante seja uma “bomba” de mudanças hormonais, alterando não só sai emoções, como também a maioria dos seus hábitos anteriores.

- Aumento da capacidade inspiratória e queda na reserva expiratória, cerca de 15%. Por isso, durante os exercícios respiratórios, deve-se sempre pedir para que a gestante solte o ar por mais tempo do que respire, para eliminar incômodos como tonturas e dores de cabeça.

- Aumento do volume sangüíneo (em torno de 30%) e do volume plasmático (cerca de 40%). As gestantes costumam ter as mãos e rosto com coloração modificada em função dessa mudança circulatória.

- A temperatura corporal materna está relacionada diretamente com a temperatura de feto e pode ser alterada durante as atividades físicas. Em função disso, o trabalho do profissional deve ser cuidados não só com a temperatura da água, do ambiente, mas também com o tipo de atividade executada nos dias mais quentes.